segunda-feira, 28 de maio de 2012

New Orleans


Pérola de 1947, New Orleans é um filme musical do diretor Arthur Lubin que, além de ter execuções deliciosas de ragtime/blues/jazz, traz em seu elenco nada mais nada menos que Louis Armstrong e Billie Holiday (além de Arturo de Córdova e Woody Herman).

Arturo de Cordoba vive Nick Duquesne o malandrão e bem sucedido proprietário de um característico bar de negros, onde as noites são regadas a muito bourbon e jazz com Billle Holiday e Louis Armstrong e sua banda até o amanhecer.

O bar incomoda os brancos da sociedade sulista americana, que conceituam mal quem o frequenta. Os brancos que o fazem, se escondem para estar ali.

Miralle Smith, vivida por Dorothy Patrick, faz parte da nata da sociedade sulista. É cantora, e sua mãe prepara sua carreira nos palcos clássicos. Mas Miralle Smith descobre a música de New Orleans, através de seu professor de música, que escondido frequenta o bar de Nick, o que passa a fazer acompanhado pela aluna.

Quando Nick Duquesn se apaixona pela cantora e socialite Miralle Smith, ele se dispõe  a tornar-se alguém melhor e enfrentar o preconceito da sociedade e lançar o jazz como uma música universal, para brancos e negros, tudo para conquistar o amor da mocinha.

A Princesa e o Plebeu


A PRINCESA E O PLEBEU (1956) - Excelente dica de minha amiga Tânia Regina, Audrey Hepburn é uma princesa europeia, cansada do protocolo diário e a beira de um colapso. Certa noite, em Roma, após ter sido medicada pelo médico real com uma injeção de calmante, a princesa Ann se veste como uma plebeia e decide sair anônima pelas ruas.

Totalmente "derrubada" pelos efeitos da medicação, é socorrida pelo jornalista americano Joe Bradley, vivido pelo divino Gregory Peck, que acaba levando-a para seu pobre apartamento de quarto e banheiro e, egoísta ante a mocinha que julgava bêbada, coloca-a para dormir no sofá e fica com a cama.

Pela manhã, Joe Bradley, que participaria de uma coletiva com a princesa, acorda atrasado e sai para a redação, onde, ante as notícias de que a princesa teve um mal estar e cancelara a coletiva (medidas tomadas pela realeza para abafar o sumiço da princesa), ao ver sua foto no jornal, descobre que é a moça que deixou em casa, dormindo.

Bradley rapidamente a transfere do sofá para a cama e empreende um projeto de conseguir, por 5 mil libras, uma super entrevista, um furo, sobre a princesa; suas emoções, seus desejos secretos, tudo...

Novecento

NOVECENTO (1976) - Um dos, senão o mais belíssimo filme de Bernardo Bertolucci (1976). Em mais de 4 horas de filme,que vc. nem vê passar, o filme faz uma retrospectiva histórica da Itália desde o início do século 20 até o fim da Segunda Guerra Mundial, com foco na vida de dois personagens: Olmo (Gérard Depardieu), filho "bastardo" de camponeses, e Alfredo (Robert De Niro), herdeiro de uma rica família de latifundiários. Apesar da amizade desde a infância, a origem social fala mais alto e os coloca em pólos política e ideologicamente antagônicos. O pano de fundo é o intenso cenário político da época, com o fortalecimento do fascismo e, em oposição, as lutas trabalhistas ligadas ao socialismo. Un piacere!!!!

A Montanha dos Sete Abutres


A MONTANHA DOS SETE ABUTRES (1951) - Charles Tatum (Kirk Douglas) vive um decadente jornalista que, para dar a volta por cima, acaba criando uma super notícia que, ao fim, custa a vida de um homem e a sua própria. 


Não sei quem, mas alguém disse um dia que "a mídia é um tigre faminto que precisa de carne fresca todos os dias". Ainda que, obviamente, o filme seja ambientado em uma época na qual as comunicações nada tinham a ver com o instantâneo processo que temos hoje, o filme é altamente contemporâneo no que toca ao tigre faminto da imprensa e serve de reflexão ética.


Obrigatório assistir se for jornalista, sem falar que o filme, apesar das profundas reflexões, é simplesmente uma fina iguaria que se pode degustar: delicioso!

Paper Moon



LUA DE PAPEL (1973), dirigido por Peter Bogdanovich.

Ryan O'Neal e Tatum O'Neal formam uma adorável dupla de vigaristas. A pequena ganhou o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por esse, que foi seu primeiro papel no cinema. O filme gerou uma série de TV, também chamada “Paper Moon”, que foi exibida em 1974/75 e estrelada por Jodie Foster.

DELICIOSO!